Carta aos que vivem na realidade

Os números dos calendários
Contam oito meses
Mas meu discernimento de felicidade
Soma uma vida

Abro meus olhos, me vejo refletido
Estendo minhas mãos, recebo encontro
Cuido, encontro abrigo

Aos que vivem na realidade
Digo:
Não me procurem lá
Moro no jardim da poesia
Ao lado da fonte da felicidade
Uma casinha pequena de cerca baixa
Com uma placa em cima da porta
Dizendo Amor


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