Aos transparentes olhos


E quando você fazia longos discursos, sem proferir uma palavra sequer. Valsando a cabeça e gritando com os olhos.
E aos eternos instantes de silêncio que ouvi emocionado, como quem escuta uma sinfonia apertando os lábios; Saudade.
E ao abraço que é ninho, teto seguro e carinho, dedico a certeza do inevitável retorno.
E a verdade que se vê no toque, a imensidão que se encontra no sorriso e a eternidade conquistada num beijo, plenitude.
Uma cidade desconhecida, um porto alegre e seguro. Na batalha contra o medo. Vitória!
Minha poesia tem um abraço que me faz sentir em casa. Os pés estão sobre esse piso a vida inteira.
Minha casa é o amor. Será amanhã e por todas as manhãs. E para entrar por essa porta é preciso descalçar o passado e cobrir-se de lealdade.

No meio do caminho,
 02/11/2011

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